Pai Nosso…, Ave Maria…
Salmo 24 (25) [1-11]
A ti, Senhor, elevo a minha alma
Em ti confio, meu Deus.
Que eu não fique envergonhado,
e meus inimigos não triunfem sobre mim!
Os que em ti esperam não ficam envergonhados;
ficam envergonhados todos os traidores.
Mostra-me os teus caminhos, Senhor,
ensina-me as tuas veredas.
Guia-me com tua verdade . Ensina-me,
pois tu és o meu Deus Salvador,
e em ti espero o dia todo
Senhor, lembra-te , da tua compaixão
e do teu amor, que existem desde sempre.
Não te lembres de meus desvios,
nem dos pecados da minha juventude.
Lembra-te de mim, conforme o teu amor,
por causa da tua bondade, Senhor.
O Senhor é bondade e retidão,
e aponta o caminho aos pecadores
Ele encaminha os pobres conforme o direito
e ensina aos pobres o seu caminho.
As veredas do Senhor são todas amor e verdade,
para os que guardam sua aliança e seus preceitos.
Senhor, por causa do teu nome,
perdoa a minha falta, que é grande.
Momento de reflexão (Jo 18,16-27)
Mas Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a porteira e levou Pedro para dentro. A empregada, que tomava conta da porta, perguntou a Pedro: “Você não é também um dos discípulos desse homem?” Pedro disse: “Eu não”. Os empregados e os guardas estavam fazendo uma fogueira para se esquentar, porque fazia frio. Pedro ficou se esquentando junto com eles. Então o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito dos seus discípulos e do seu ensinamento. E Jesus respondeu: “Eu falei às claras para o mundo. Eu sempre ensinei nas sinagogas e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Não falei nada escondido. Por que você me interroga? Pergunte aos que ouviram o que eu lhes falei. Eles sabem o que eu disse”. Quando Jesus falou isso, um dos guardas que estavam aí deu uma bofetada em Jesus e disse: “É assim que respondes ao sumo sacerdote?” Jesus respondeu: “Se falei mal, mostre o que há de mal. Mas se falei bem, por que você bate em mim?” Então Anás mandou Jesus amarrado para o sumo sacerdote Caifás. Simão Pedro ainda estava lá fora se esquentando. Perguntaram a ele: “Você também não é um dos discípulos dele?” Pedro negou: “Eu não”. Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha decepado a orelha, disse: “Por acaso eu não vi você no jardim com ele?” Pedro negou de novo. E, na mesma hora, o galo cantou.
Oração
Santíssima Senhora, Mãe de Deus, luz de minha alma envolvida em trevas, minha esperança, meu apoio, meu refúgio, minha consolação e alegria, eu vos dou graças por me terdes julgado digno de participar dos santos mistérios de Vosso amado Filho. Vós que destes à luz a verdadeira Luz, iluminai os olhos espirituais de minha alma. Vós, que concebestes a fonte da imortalidade, devolvei-me a vida que o pecado me tirou.
Mãe compassiva do Deus da misericórdia, tende piedade de mim, dai recolhimento e arrependimento ao meu coração, humildade à minha imaginação e eliminai a dissipação de meus pensamentos. Tornai-me digno, até ao último suspiro, de receber, sem condenação, a santidade dos mistérios puros para a cura de minha alma e do meu corpo. Concedei-me lágrimas de confissão e contrição, para que vos louve e vos glorifique todos os dias de minha vida, porque sois bendita e gloriosa pelos séculos sem fim. Amém.
(Oração do Rito Melquita)
“À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas…”
Santo Anjo do Senhor…