Os católicos veneram Maria, porque Deus a escolheu para ser a Mãe de seu Filho, Jesus. Nosso amor e veneração com a Mãe do Filho de Deus encarnado já se encontram mencionados no evangelho, quando ela mesma diz: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada.” (Lc 1,48.) Demonstramos nosso amor à Virgem Maria nas festas que a Igreja celebra em seu louvor ou quando rezamos o Rosário, contemplando Jesus com Maria. Mas também a cada dia, quando nos dirigimos a ela pedindo seu auxílio, quando rezamos com amor a “Ave Maria”, quando colocamos sob sua proteção materna nossa vida.
Adoramos somente a Deus. A Maria dedicamos especial amor, à imitação do respeito e da confiança que seu próprio Filho, Jesus, lhe dedicou. Ela é a criatura que está mais próxima do Senhor. Interessa-se por nós, ama-nos como a filhos queridos, pois o próprio Jesus nos confiou a ela: “Mulher, eis o teu filho” (Jo 19,26). Por isso podemo-nos dirigir a ela, confiando em sua intercessão em todas as nossas necessidades.
Jesus mesmo mostrou como lhe agradava a intercessão de Maria, quando for ocasião das Bodas de Caná, a pedido de sua mãe, realizou o primeiro sinal (cf. Jo 2,1-11). Quanto mais assemelhado a Cristo, tanto mais os cristãos devem nutrir os sentimentos de veneração e estima filial que Jesus nutria para com a sua mãe. Algumas denominações protestantes mais tradicionais não reproduzem mais os duros ataques dirigidos à devoção Mariana, persistentes em grupos mais recentes.