Diocese de Anápolis

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Pensamento do Papa Francisco

Francisco1

 6. Diálogo entre a Igreja e o mundo.

O Papa aproveita as diversas ocasiões para promover a solidariedade, para lembrar dos pobres, para recordar que estamos frequentemente criando ídolos que nos separam de Deus e dos demais. Na verdade, a ética relativista tem como pressuposto a negação de Deus. Francisco disse a um grupo de embaixadores as seguintes palavras que manifestam uma consciência que pede aos gritos que se defenda o bem comum: “Eu amo a todos, ricos e pobres; mas tenho o dever de recordar ao rico, em nome de Cristo, que deve ajudar o pobre, respeitá-lo, promovê-lo. Por isso, o Papa exorta à solidariedade desinteressada e a um retorno à ética que favoreça o homem na realidade financeira e económica” (Discurso, 16/05/2013, a embaixadores credenciados).O que o Papa pensa sobre a crise econômica? Francisco pensa que é uma crise muito mais global e muito mais profunda: é uma crise de humanidade. “A crise atual não é apenas económica; não é uma crise cultural. É uma crise do homem: o que está em crise é o homem! E o que pode ser destruído é o homem! Mas o homem é a imagem de Deus! Por isso, é uma crise profunda! Neste tempo de crise, não podemos preocupar-nos só com nós mesmos, fecharmo-nos na solidão, no desânimo, numa sensação de impotência face aos problemas. Não se fechem, por favor! Isto é um perigo” (Discurso, 18/05/2013, na vigília de Pentecostes).Aos parlamentares franceses, o Papa não fez uma crítica ao princípio da laicidade do Estado, tão somente disse que ela não pode incluir hostilidade para com a religião e os princípios ético-religiosos (cf. Discurso, 15/05/2013, a parlamentares franceses).

Conclusão provisóriaPouco tempo passou desde que Deus nos deu o Papa Francisco, será preciso ver seu pontificado ao longo dos anos e, somente depois, tentar chegar a uma conclusão definitiva. Por ora, basta que os fieis estejam atentos à voz do Santo Padre e descobrir a riqueza de uma mensagem clara, direta e chega ao mais íntimo da vida. A sua mansidão não deixa de fustigar os erros do século, o seu sorriso não deixa de lado uma misericórdia que exige santidade e o seu carinho é fruto de um amor que quer o bem e que, portanto, corrige quando faz-se necessário.O que o Papa enquanto Papa, e na sua singularidade, pensa sobre liturgia e sobre teologia, assim como a respeito de outros temas afins, será preciso esperar mais um pouco. O pontificado de Francisco está apenas começando.

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