Ontem (26), primeiro domingo da Quaresma deste ano, o Papa Francisco falou sobre luta espiritual durante o tempo da Quaresma. Em sua reflexão sobre o Evangelho do dia (Mt 4, 1-11), o Pontífice deu destaque a como Jesus foi tentado no deserto pelo demônio. “O Evangelho apresenta-nos assim as três pessoas divinas unidas no amor. E não só: o próprio Jesus dirá ter vindo ao mundo para nos tornar participantes da unidade que existe entre Ele e o Pai”.
Segundo o Papa, o demônio tenta aproveitar do cansaço humano de Jesus após 40 dias de jejum e recorre a três perigosos “venenos”: o apego, a desconfiança e o poder. “O apego às coisas, a desconfiança e a sede de poder são três tentações difundidas e perigosas que o demônio usa para nos separar do Pai e não nos fazer sentir mais irmãos e irmãs entre nós, para levar-nos à solidão e ao desespero”, explicou.
O antídoto
Para o Santo Padre assim como fez Jesus, nunca devemos dialogar ou debater com o diabo, mas responder com a Palavra de Deus: “Com o diabo não se discute, não se negocia, não se dialoga; ele não é derrotado tratando com ele, é mais forte do que nós. O diabo o derrotamos opondo a ele com fé a Palavra divina. Deste modo Jesus nos ensina a defender a unidade com Deus e entre nós dos ataques do divisor”.
“A Palavra Divina que é a resposta de Jesus à tentação do diabo”. O antídoto indicado para neutralizar as tentações do demônio é a Palavra de Deus. “Entre as vozes que se agitam dentro de nós, ressoará aquela benéfica da Palavra de Deus. Maria, que aceitou a Palavra de Deus e pela sua humildade venceu a soberba do divisor, nos acompanhe na luta espiritual da Quaresma”, concluiu o Papa.