Hoje, 25 de março, celebramos a Segunda-feira Santa, também conhecida como “Segunda-feira da Autoridade”. É um dia que nos convida à reflexão sobre a autoridade de Jesus Cristo, especialmente à luz dos eventos que antecedem sua crucificação e ressurreição. Esse dia nos revela aspectos cruciais sobre a autoridade de Jesus Cristo, destacando sua natureza divina baseada na verdade, no amor e na justiça, e tem o objetivo de trazer salvação e vida abundante àqueles que o reconhecem como Senhor e Salvador, como é o caso de Maria, irmã de Lázaro.
Neste dia, somos convidados a refletir sobre o Evangelho de João (Jo 12,1-11), que relata o episódio da unção de Jesus na casa de Lázaro, em Betânia. Maria, irmã de Lázaro, unge os pés de Jesus com perfume caro, demonstrando um gesto de profunda devoção e generosidade. No entanto, Judas Iscariotes questiona a ação de Maria, sugerindo que o perfume poderia ter sido vendido para ajudar os pobres. Jesus, por sua vez, defende o gesto de Maria, indicando que sua ação era uma preparação para seu sepultamento iminente, “nem sempre me tereis”.
Essa passagem do Evangelho nos convida a considerar a verdadeira natureza da autoridade de Jesus. Sua autoridade não é baseada em força ou dominação, mas sim em amor, serviço e generosidade. Jesus ensina que a verdadeira autoridade reside na capacidade de servir aos outros e de dedicar-se ao bem comum. Ao reconhecer a autoridade de Jesus, somos chamados a imitá-lo em nossas próprias vidas, buscando agir com retidão, pureza de intenções e misericórdia.
Durante as celebrações eucarísticas dos próximos três dias, a cor litúrgica predominante é o roxo, símbolo de contrição e arrependimento. Esta cor, que retorna após o Domingo de Ramos, convida os fiéis a refletirem sobre o significado do sacrifício de Jesus e a se prepararem espiritualmente para os dias que virão. Neste mundo marcado por diferentes formas de autoridade, a data de hoje nos lembra da autoridade suprema de Jesus Cristo e nos desafia a viver de acordo com seus ensinamentos de amor e serviço ao próximo.
*Com informações do ACI
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