Diocese de Anápolis

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Ideologia do gênero – princípios e estratégias

Entrevista com Pe. Dariusz Oko

Nos meios de comunicação aparecem com frequência os termos: gênero, ideologia do gênero, totalitarismo do gênero, filosofia do gênero. O que eles significam?

Na verdade, deve-se falar nem tanto da “filosofia” quanto da “ideologia” do gênero. A filosofia é uma busca radical da verdade e do bem, enquanto a ideologia é um instrumento de luta implacável pelos interesses particulares, mesmo à custa da verdade e do bem. Pretende ela levar à vitória as ideias e a satisfação dos desejos egoístas de algum grupo social, até mesmo com maior detrimento de outros grupos. Neste sentido, a ideologia do gênero é um exemplo clássico de ideologia.

O próprio nome vem da palavra inglesa “gender”. Antes significava gênero gramatical, em oposição à palavra “sexo”, para significar a sexualidade biológica. Hoje, a palavra “gênero” começou a ser usada para determinar a sexualidade no sentido cultural. Este é o principal axioma da ideologia, que a nossa sexualidade é determinada, antes de tudo, não biologicamente, mas culturalmente, no processo educacional. Quer dizer, não nascemos como criaturas de sexo masculino ou feminino, mas, como tais estamos formados após o nascimento. Sobre este princípio os ideólogos do gênero constroem toda a sua teoria; é a sua pedra angular. Afirmam que a nossa identidade sexual não procede da natureza, mas da cultura. Pode-se dizer que é invenção nossa ou até mesmo uma espécie de nossa fantasia. Portanto, é quase totalmente flexível, pode ser formada no processo de educação.

Desta forma, começa uma avalanche, porque se até mesmo uma coisa tão natural e óbvia como a sexualidade tem que ser formada culturalmente, tem que ser questão de um acordo, tanto mais todo o resto pode ser formado do mesmo modo. Assim se abre o campo para “engenheiros sociais”.

A base de tais pressupostos são as atitudes e convicções dos autores da gender-ideologia. Estes são na sua maioria ateus. O ateísmo se baseia numa falsa suposição da não-existência de Deus e, portanto, inevitavelmente possui uma errônea percepção do homem e do mundo. É como uma criança que vive no ventre da mãe alegasse que a sua mãe simplesmente não existe. O ateísmo é como um erro cometido no início da cadeia de equações, que irá se repetir em cada fase seguinte e não irá permitir obter resultado correto.

Uma vez que este é um erro grande, possui consequências muito negativas. Os maiores erros culturais e econômicos, como também os maiores crimes na história da humanidade, cometiam os ateus (ao mesmo tempo ferrenhos inimigos do cristianismo), que nunca se arrependeram publicamente e não pediram desculpas. Por conta do nazismo são cerca de 50 milhões de vítimas da Segunda Guerra Mundial. Por conta do comunismo, pelo menos 150 milhões de vítimas – como resultado de todas as suas revoluções, extermínios e outros “experimentos” sociais. O extermínio de famílias ricas de camponeses na Rússia atingiu cerca de 7 milhões de vítimas. A Grande Fome na Ucrânia consumiu talvez até 14 milhões de pessoas. A Revolução Cultural na China custou cerca de 40 milhões de vidas. As pessoas que são mais furiosos inimigos de Deus, inevitavelmente tornam-se os mais zelosos servos de Satanás. É preciso lembrar que exatamente ele torna-se a principal fonte de seu pensamento.

Após este oceano de crimes e absurdos, os ateus encontram dificuldades de subir no poder através do marxismo clássico, pois já é muito desacreditado. Ao mesmo tempo, como qualquer homem, eles precisam de alguma ideia, uma concepção do mundo, alguma compreensão geral da realidade. Quando simples marxismo não consegue cumprir estas funções, então, inventaram a sua mutação, que é o genderismo. Assim, criam para si a ilusão de missão, de serviço. Como antigamente “ajudavam” aos operários e camponeses, tomando todo o poder para si, criando as piores, as mais sangrentas ditaduras conhecidas na história, assim agora querem “ajudar” as pessoas sexualmente diferentes e, nesta oportunidade, ganhar poder totalitário.

Fala-se tanto do sexo e tanto concentra-se nele. Isto também é coisa típica ao ateísmo. Quando se nega o que é mais importante, mais espiritual no homem, ou seja, a sua comunhão com Deus e com os irmãos, por força empobrece-se ao extremo a existência humana e afunda-se no que é mais baixo, até mesmo puramente fisiológico. A sexualidade é uma das forças mais poderosas da nossa corporeidade, daí a sua supervalorização, a entrega passiva a ela e o desligamento do amor e da responsabilidade, facilmente levam à escravidão, à busca de satisfação e de uma felicidade, quase sempre passageira e ilusória, inclusive pelo caminho de comportamentos desviados. É por isso que os ateus muito facilmente tornam-se sexomaníacos, sexohólicos ou sexonarcômanos, e ainda querem impor estas atitudes doentias a toda sociedade.

Existem outras fontes dessa ideologia. Deve-se especificar pelo menos mais três.

O primeiro, são gays militantes, que promovem o seu modo de vida como o melhor, fabricando uma teoria justificatória da sua conduta. Há, também, feministas fanáticas (muitas vezes, também, lésbicas), que sob a “libertação” das mulheres querem “libertá-las” da maternidade, dos filhos, do matrimônio, da família e dos homens. As motivações desses dois grupos podem ser até um certo ponto compreendidas, levando em consideração os danos e injustiças de que se tornaram vítimas no passado. No entanto, não se pode ignorar a aversão, o ressentimento e até mesmo o ódio, que estas pessoas têm, principalmente contra homens comuns. Após a “guerra de classes”, proclama-se a “guerra de sexos”. No entanto, o ódio e o desejo de vingança nunca são bons conselheiros; p. ex., a Segunda Guerra Mundial foi em grande parte o resultado do desejo dos nazistas alemães de “tirar a satisfação” por terem perdido a Primeira Guerra.

Há uma terceira fonte.

Geralmente, pode-se dizer que todos os inimigos de Deus e da religião estão a favor da ideologia do gênero, especialmente os inimigos das religiões bíblicas – cristianismo, judaísmo e islamismo. Uma força significativa, entre outras são os grupos dos mais ricos bilionários americanos, que chegaram à conclusão de que na Terra tem gente demais e, por isso, investem gigantescas quantias de dinheiro na anticoncepção, no aborto e no desenvolvimento e promoção da ideologia de gênero. O que está em jogo é que haja mais sexo e o mínimo de crianças. As pessoas possuídas pelo sexualismo são mais fáceis a serem controladas e manipuladas, porque as suas mentes são absorvidas principalmente por esta área. Em nossa cultura a ideologia do gênero tornou-se a principal arma dos inimigos da fé, o seu aríete intelectual, em torno do qual se reúnem e se concentram. Bem o sabem porquê. A ideologia do gênero e o cristianismo são inconciliáveis. Aqui há um radicalismo: ou um ou outro, ou isto ou aquilo.

Com razão fala-se de gender-totalitarismo, pois os genderistas de fato almejam o poder total, querem dominar tudo e governar tudo; fazer todos felizes à força, ou seja, fazer escravos ou reféns da sua ideologia. Isto é, de algum modo, inscrito na lógica das ideologias ateias. Consideram as pessoas como animais inteligentes, mas a si próprios, é claro, como animais inteligentíssimos. E os animais mais fortes matam e devoram os mais fracos. Isso pode ser percebido, p. exemplo, no incrível desprezo, incrível arrogância e ódio com que, às vezes, falam dos católicos nos meios de comunicação e na política. Assim pisam no fundamental direito do homem: o respeito da sua dignidade. Deve-se mencionar aqui também o direito de participar da vida social, democrática e medial. Aqui está também o direito sagrado dos pais de educar seus filhos de acordo com a sua própria cultura e suas convicções religiosas.

Há muitas semelhanças entre o genderismo e o marxismo: o orgulho ateu, a hipocrisia, a prepotência, a total falta de respeito pelos outros. Os marxistas assassinavam as pessoas que pensavam diferentemente; os genderistas demonstram grande desprezo pelas pessoas que pensam de forma diferente e, por enquanto, assassinam através de palavras.

Como é que se chega a tal atitude? Isso é algo típico para o ateísmo. Observa-se, com razão, que o ateu, geralmente, não reconhece nenhum Deus, a não ser a si mesmo. É óbvio que, quem não reconhece a Deus, atribuí qualidades divinas a si mesmo. É assim que procede o lobby gay, porque a imunidade a qualquer crítica é a marca do divino. Mas, quando um homem começa a atribuir a si mesmo as qualidades divinas, abre-se um abismo – assim era de Nero até o Stalin. Isto, de fato, é orgulho satânico: “Não vou servir, não reconheço a ordem da natureza criada por Deus. Eu mesmo vou criar novas leis, e eu mesmo serei deus”. Não foi por nada que o atual Papa Francisco, ainda quando primaz da Argentina, alertava ​​para não ser ingênuo, para perceber que a gender e a homoideologia são obras de Satanás. O futuro Papa enfrentou ataque, verdadeiramente diabólicos, da mídia e dos políticos. Ele, porém, apenas confirmou aquelas palavras e mostrou o quanto o próprio Deus quer que se faça a oposição à ideologia sinistra.

A temática da ideologia de gênero, na maioria das vezes, aparece no contexto da educação: temos sociedades e associações de educação contra a discriminação com base no sexo, estudos de “gender em universidades de renome, treinadores de “gender” anunciar suas oficinas em escolas, etc. Por trás dessas instituições estão organizações de alcance global (ONU), europeu (UE) e nacional (Ministério da Educação, Ministério da Saúde). O contexto de tais autoridades pode enganar as pessoas desprevenidas, pode levar a erro quem desconhece tais coisas.

As instituições mencionadas são um anexo à ideologia de gênero – como antigamente os países do bloco socialista à União Soviética. Todas as instituições nos países socialistas tinham que funcionar de acordo com os princípios do marxismo, lhe servir e o propagar. Em cada universidade tinha de haver a cátedra do marxismo e cada aluno teve que passar na prova de marxismo-leninismo. Enfim, um terço do Planeta estava sob o domínio do comunismo. Mas, aos poucos, as pessoas deixavam de acreditar nesses absurdos e, no final, ninguém – nem os governados, nem os governantes – acreditavam mais. O marxismo degenerou-se e reduziu-se à lamentável tampinha para uma pura cobiça de conquista e preservação do poder. Agora, temos o estágio de desenvolvimento do genderismo; a decomposição virá mais tarde. Atualmente, a violência ideológica é imposta não através de tanques de guerra, mas por poderosos recursos políticos e financeiros. Assim como o Moscou, na época, tentou impor o comunismo, hoje, a Bruxelas ou a ONU querem nos impor o genderismo. Assim como no passado tivemos que lutar contra a falsidade e a prepotência do comunismo, assim hoje temos que lutar contra a falsidade e a prepotência do genderismo. Isto é inevitável. As pessoas que se declaram ateus, inimigos da Igreja, vão nos atacar. Os inimigos de Deus são também inimigos dos cristãos. O cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, porque é a religião mais próxima a Deus. Estima-se que, desde o tempo de Cristo até hoje foram assassinados cerca de 70 milhões de cristãos, e a maioria deles no século XX – no século das maiores loucuras ideológicas. Também os ateus, na Coréia do Norte, neste exato momento, em seus campos de concentração, aprisionam, torturam e assassinam milhares de cristãos. O ódio que experimentamos da parte dos genderistas é apenas uma partícula do ódio maior, global.

Os adeptos do genderismo parecem ser poderosos…

Mas, antes de tudo, é preciso abordar esta questão com calma, com olhar distante, na perspectiva final. A luta faz parte da essência da nossa vida. Vamos usar um exemplo. Em nível corporal estamos constantemente atacados por milhões, bilhões de bactérias e vírus que querem viver à nossa custa e, no final, nos destruir completamente. Para viver, precisamos combatê-los, precisamos produzir milhões e bilhões de glóbulos brancos do sangue, que são os nossos soldados e defensores. Esta luta continua em nossas veias 24 horas por dia; a sua vitória é condição de vida.

O mesmo acontece no mundo espiritual. As pessoas que vivem num grande erro ou numa grande ilusão ou mentira, também precisam dar razões para sua existência. Portanto, produzem novas teorias, igualmente loucas e absurdas, assim como as suas vidas. De alguma forma eles têm que justificar as suas teofobias, cristofobias, heterofobias. Para a sua maior auto-segurança tentam impor esses absurdos à sociedade inteira. Esta é uma das principais fontes de bactérias e vírus espirituais que circulam na nossa cultura. Ao genderismo pode-se, ainda, comparar ao vírus HIV. Assim como o vírus HIV enfraquece o sistema imunológico humano, o vírus “gender” debilita a capacidade de pensar criticamente. Após a aceitação de tal absurdo, a aceitação de qualquer outro se torna ainda mais possível.

O que pode fazer uma pessoa comum constantemente bombardeada por essa ideologia?

Primeiramente, criar a imunidade a ela e compreender que é preciso vê-la por avesso. Quando, um quarto de século atrás, a mídia comunista elogiava muito alguém, sabíamos que ele devia ser um homem de conduta particularmente perversa. E quando alguém era violentamente atacado, sabíamos que ele devia ser um homem excepcionalmente nobre, valioso. De igual modo acontece hoje: quando os maiores meios de comunicação com tanta dedicação promovem o homossexualismo e com tanto ódio atacam a Igreja, é preciso buscar outros meios de comunicação formais e informais, mas comprometidos com a verdade. Esse senso crítico e a busca das adequadas fontes da verdade são muito importantes, porque, senão, os produtores da mentira se tornarão senhores de nossas mentes e corações. Também, devem ser tomadas sábias decisões políticas e devem ser impedidos ou afastados do poder aqueles que procedem não de acordo com a realidade, mas por ideologia. É preciso, também, engajar-se pessoalmente na política, porque se as pessoas honestas se abstivessem dela, irão nos governar as pessoas indignas, até mesmo criminosas. Após a conquista do poder político, já podem com facilidade dominar toda sociedade e todas as suas instituições.

Um campo especial de luta torna-se agora a escola…

Depois do relativo fracasso da implantação de uniões homo-afetivas, o foco de combate concentra-se na escola. Os adeptos da “gender” querem introduzir a educação sexual obrigatória para todos, segundo o programa formulado pelos genderistas, ou seja, pelas pessoas muitas vezes profundamente transtornadas sexualmente. Em seus livros proíbe-se palavras como “mãe”, “pai”, “matrimônio”, “lealdade”, e promovem-se tais, como: “genitor A”, “genitor B”, “parceria num período de vida”. Em geral, o seu programa é baseado numa antropologia extremamente primitiva. O amor é reduzido à fisiologia, promove-se o sexo sem regras e restrições, que é inédita promiscuidade e libertinagem. Por exemplo, na Alemanha, durante as aulas as meninas de 12 anos de idade são forçadas a colocar preservativos no pênis artificial e, depois, lamber como pirulitos e avaliar os seus sabores. Os pais, se não mandarem seus filhos para tais aulas, podem sofrer a pena de prisão e perder os direitos de pais. Na Suíça, em Basileia, no jardim de infância, para crianças de 4 anos de idade, foram fornecidos pênis artificiais em estado de ereção, e as vaginas abertas, para se divertirem com aquilo. Pois, segundo genderistas, o sexo necessariamente tem de ser praticado desde a mais terna infância. Isto mostra claramente com quem estamos lidando. É visível que realiza-se um plano diabólico: a depravação e ateização através da sexualização. As pessoas obcecadas por sexo querem que todos os demais vivam igualmente. Isso é extremamente perigoso, porque destrói o berço da humanidade, transtorna ou impede o desenvolvimento humano, destrói o futuro da família. Em consequência de tal educação, os jovens facilmente podem cair em promiscuidade, em uso de drogas e em sexoholismo, tornar-se incapazes de crer, nem de casar e de construir a família. Neste sentido, o genderismo é pior do que o bolchevismo, porque aquele destruía os laços sociais e econômicos, e este destrói a própria humanidade e a família. Introduzir a ideologia do gênero nas escolas é o mesmo que introduzir aulas obrigatórias de pornografia. Esta é uma terrível violência na alma de uma criança, que pode arruinar todo o seu futuro. É um inédito desprezo da sua dignidade e seus direitos, como também de seus pais.

Frutos de tais ações já são visíveis, principalmente na forma da catástrofe demográfica europeia. As pessoas assim educadas procuram o máximo prazer de sexo, mas o mínimo de filhos. Filho é para eles apenas um fardo muito problemático, na corrida de sempre novas sensações e novos parceiros. Portanto, há muito sexo, muitos parceiros, muitas doenças venéreas, muitos abortos, mas poucos matrimônios, poucas famílias e poucas crianças. Isto acontece particularmente na Alemanha, onde para uma mulher estatisticamente incide 0,9 filho, enquanto para preservar o mesmo nível de população é necessário o mínimo de 2,1 filhos por mulher. A Alemanha tem uma das menores taxas de aumento natural no mundo. Para 100 aposentados incide 60 filhos, e apenas 40 netos. Mas, também, a maioria dos alemães trai suas esposas, e o país tem cerca de 400 mil prostitutas, ou seja 1% de mulheres deste país “trabalha” nesta “profissão”. Todos os dias elas têm cerca de 1 milhão e 200 mil de “clientes”, ou seja, cerca de 3% de homens desse país. Em Marselha (França), o árabe tornou-se idioma oficial, francês caiu para o segundo lugar. Estes são também frutos da mentalidade de promiscuidade. Da mesma forma como o comunismo levava os países ao fracasso econômico, assim o genderismo leva à destruição da família e ao desastre demográfico. Há um inteiro oceano de sexo, e não há filhos.

Este estado de coisas entendem as pessoas responsáveis, esclarecidas, mas se por trás de programas para as escolas que prepara-se no Ministério da Educação estão tais organizações como: Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde, Academia de Ciências. Então, um “Zé-ninguém” vai ficar desorientado. Como, então, proteger os nossos filhos?

É preciso protegê-los com todas as forças, porque são o nosso maior tesouro e objeto de maior responsabilidade. Não se pode permitir que as pessoas ideologicamente e sexualmente transtornadas entrem nas escolas e tenham contato com as crianças. Deve-se apontar que a educação dos filhos em contraste com as mais sagradas e profundas convicções dos pais é um crime grave, uma espécie de sequestro, que o Estado tem o dever de investigar e punir. Ninguém tem o direito de invadir, com “botas e pau, o santuário da família. Por isso, é preciso se manifestar, participar de marchas e outras formas de protesto, escrever e enviar cartas para os ministros e outros membros do governo, procurar a assistência jurídica, não ter medo da luta judicial. Também deve se ter controle sobre o que acontece na escola, cuidadosamente acompanhar as atividades escolares. O diretor da escola não tem direito de fazer qualquer coisa, nesta área, sem o consentimento expresso dos pais. É importante divulgar abusos nessa área, porque o mal gosta de operar no escuro. A regra genderista é fazer a “revolução de cima”, a “marcha através das instituições”. Ao interceptarem os meios de comunicação e os centros de poder, tentar impor à maioria algo que nunca seria aceito de forma democrática. Por isso, acabam por serem inimigos da democracia.

– Esses esforços trazem resultados. Nos Estados Unidos, se alguém realizasse uma aula de educação sexual no estilo de genderismo europeu acabaria na prisão por molestar menores. Graças aos protestos da senhora Gabriela Kuba, na Alemanha conseguiu-se forçar o Ministério da Educação de retirar o opúsculo genderista, no qual os pais foram solicitados ao comportamento pedófilo, em relação a seus próprios filhos. Em Basileia, na Suiça, os pais forçaram as autoridades cantonais a retirar das creches esses subsídios genderistas em forma de pénis e vagina. Na Noruega, o governo deixou de financiar os genderistas (após 30 anos), porque finalmente eles mesmos se ridicularizaram e desacreditaram. A marcha dos genderistas foi interrompida na Hungria, Lituânia, Estônia e Rússia. Continuam ter pouco a dizer nos países islâmicos. Na Lituânia, a homopropaganda é juridicamente proibida. O que é absurdo, pode ser vencido; é só querer e organizar-se bem.

Tudo tem que se olhar na perspectiva de Deus, na perspectiva do absoluto, de algum modo “de acima”, metafisicamente. E nesta perspectiva, todo o mal é mais fraco do que Deus, cada sua vitória é localizada e pequena, transitória e temporária. O “gender-imperio” entrará em colapso e cairá, como caíram e se desintegraram a “invencível”, Alemania e o bloco dos “países irmãos” socialistas, construído sobre o marxismo, ou seja, na “teoria mais iluminada e científica que a humanidade jamais viu e jamais iria ver”. Trata-se de que isso aconteça o quanto antes e neste período consuma o mínimo de vítimas, especialmente entre as crianças e adolescentes. A contribuição para isso é um dever sagrado e alegre de todos e de cada um de nós.

Tradução: DJW

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