Diocese de Anápolis

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Eucaristia

“Eu sou o pão da vida”

João 6, 41-51

Um dos momentos mais importantes na nossa Missa é a comunhão, quando recebemos Jesus Sacramentado em nós. Então se pode dizer com toda a propriedade que “o Reino de Deus já está no meio de vós” (Lc 17,21). Comungar o Senhor é algo necessário, pois “quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6,51).

Santa Joana de Chantal, quando era pequena, mostrou a um homem que não tinha a nossa fé católica que Jesus está na Santíssima Eucaristia de uma maneira que ficou-lhe muito bem gravada na alma. Seu pai num determinado momento conversava com um herege (uma pessoa que não tem toda a fé católica) sobre a Eucaristia. Aquele homem que tinha caído na heresia dizia ao pai de Joana que não acreditava na Eucaristia, ele negava a presença de Cristo na Eucaristia. Joana interrompeu a conversa e disse àquele homem: “- o senhor deve crer que Jesus Cristo se encontra no Santíssimo Sacramento porque foi Ele, o próprio Jesus, quem o disse. Se o senhor não crer está chamando Jesus de mentiroso”. O herege, querendo sair de uma maneira brilhante daquela situação, ofereceu à menina umasº amêndoas. A menina recebeu o presente. Quando o herege já estava tranquilo, viu Joana Francisca aproximar-se da chaminé e lançar as amêndoas no fogo. A menina disse ainda: “-isso é o que acontece com aquelas pessoas que não acreditam no que Jesus disse”.

Nós, ao contrário, acreditamos piamente no que Jesus disse e por isso comungamos com fé e amor. Jesus está no céu com o seu Corpo glorioso; também está na terra de várias maneiras, mas a maneira mais especial, mais bonita e mais misteriosa é esta: a Eucaristia. E Eucaristia quer dizer ação de graças. Que momento tão belo! Por isso, depois da comunhão temos o costume de dar graças a Deus, dizer-lhe o nosso muito obrigado. Quando os pais veem os seus filhos pouco agradecidos depois de receberem presentes, costumam lembrá-los: “como é que se diz, filho?” Então a criança, meio tímida, diz ao seu benfeitor: “muito obrigado”. É preciso ser agradecidos. Deus é tão bom!

 

Pe. Françoá Costa

 

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