O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira (5), Dom Waldemar Passini Dalbello como bispo coadjutor da Diocese de Anápolis. A decisão também foi publicada pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB). De acordo com o anúncio, o Papa acolheu o pedido do bispo diocesano, Dom João Wilk, de ter a colaboração de um coadjutor no governo pastoral da Diocese de Anápolis.
Bispo da Diocese de Luziânia desde 2017, Dom Waldemar assume agora a função de assistente do bispo governante de Anápolis e terá direito à sucessão. Assim, com a emeritude de Dom João Wilk, ele será responsável pela continuidade da missão de ensinar, governar e santificar o povo da Diocese de Anápolis.
Com a nomeação de Dom Waldemar Passini Dalbello, a Diocese de Anápolis se prepara para um novo ciclo, sendo esta, a primeira vez que a Diocese recebe um bispo coadjutor. Dom Waldemar, com sua sólida formação acadêmica e vasta experiência pastoral, trará valiosa contribuição e dedicação ao serviço da Igreja, sendo um grande apoio para a Igreja particular de Anápolis. A data e horário da celebração de sua acolhida será divulgada em breve.
Biografia
Natural de Anápolis, Dom Waldemar tem 58 anos e nasceu em 6 de junho de 1966. Ele foi ordenado sacerdote em 1994, após concluir seus estudos em Filosofia e Teologia no Seminário Maior de Brasília. Antes de entrar para o seminário, em 1989, ele se formou em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Goiás. Em 1995, foi enviado a Roma para cursar o Mestrado em Ciências Bíblicas, pelo Pontifício Instituto Bíblico, onde participou de um intercâmbio entre o instituto de Roma e a Ècole Biblique et Archéologique Française de Jerusalém.
A trajetória episcopal de Dom Waldemar começou em 2009, quando foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar de Goiânia. Recebeu sua ordenação episcopal em março de 2010, adotando o lema “Para congregar na unidade” (Congregare in unum). Em fevereiro de 2011, foi nomeado Administrador Apostólico da Arquidiocese de Brasília até a posse de Dom Sérgio da Rocha, que ocorreu em agosto do mesmo ano. Em 2014, foi nomeado bispo coadjutor da Diocese de Luziânia, e em 12 de julho de 2017, tornou-se o terceiro bispo daquela Diocese, sucedendo a Dom Afonso Fioreze.
Além de suas funções episcopais, Dom Waldemar é também uma forte presença eclesial no cenário nacional e latino-americano. O bispo foi membro do Departamento de Missão e Espiritualidade do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) no quadriênio 2015-2019. Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), serviu na Comissão Episcopal Pastoral para Ministérios Ordenados e Vida Consagrada de 2011 a 2015; e desde 2018, preside o regional Centro-Oeste da CNBB.
Dom Waldemar também tem uma vasta experiência acadêmica e pastoral. Foi reitor do Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney e professor de Sagrada Escritura no Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz, em Goiânia. Além disso, presidiu a Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (OSIB) no Regional Centro-Oeste.